A vigilância do óbito materno, fetal e infantil consiste em um conjunto de ações sistemáticas destinadas a monitorar, investigar e analisar os óbitos que ocorrem durante a gestação, no parto e no puerpério, assim como os óbitos fetais e infantis. Esse processo inclui a notificação e investigação de todos os óbitos, garantindo a coleta de informações detalhadas sobre suas circunstâncias e causas, através da análise das declarações de óbito e entrevistas com familiares e profissionais de saúde.
Além disso, a vigilância realiza análises epidemiológicas para identificar padrões e grupos vulneráveis, permitindo entender as causas subjacentes da mortalidade. Com base nas informações coletadas, são desenvolvidas ações preventivas, como campanhas de conscientização e capacitação de profissionais de saúde, visando reduzir a mortalidade.
O monitoramento contínuo de indicadores de saúde é fundamental para avaliar a eficácia das intervenções e ajustar estratégias conforme necessário. Por fim, a criação de comitês interinstitucionais permite discutir casos de óbito, identificar falhas nos serviços de saúde e promover ações educativas, fortalecendo assim as políticas públicas de saúde.